O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que oito embarcações da Marinha dos Estados Unidos estão posicionadas em direção ao seu país, prometendo uma resposta armada caso haja qualquer agressão. Segundo Maduro, a força militar americana é composta por sete navios de guerra, um submarino de ataque e um total de 1.200 mísseis. Em uma rara coletiva de imprensa, ele enfatizou que a Venezuela se defenderá com todas as suas forças se for atacada.
A Casa Branca não confirmou nem negou a possibilidade de uma intervenção militar contra Caracas, mas afirmou que intensificará o combate a organizações criminosas que traficam drogas da América do Sul para os EUA. Desde o início do governo Trump, Maduro tem sido acusado de liderar o Cartel de los Soles, uma alegação que é contestada por analistas. O cientista Carlos Gustavo Poggio, do Berea College, destacou que o tipo de equipamento enviado não é voltado para ações preventivas, mas sim para ataque e invasão.
As movimentações militares dos EUA na costa da Venezuela levantam preocupações sobre um possível conflito armado na região. A presença de destróieres e submarinos sugere uma postura agressiva por parte dos Estados Unidos, o que pode agravar ainda mais as tensões diplomáticas entre os dois países. A situação exige atenção internacional, pois qualquer escalada pode ter repercussões significativas para a estabilidade da América Latina.