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Maduro alerta sobre possíveis ataques dos EUA e reafirma diálogo com Washington

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (1º) que Caracas está preparada para uma possível agressão militar dos Estados Unidos. Durante uma coletiva de imprensa, ele declarou que, se os EUA decidirem atacar, o país entrará em luta armada para proteger sua soberania. “Estamos em um período de máxima preparação. Se formos agredidos, teremos que declarar a República em armas”, disse Maduro, enfatizando que a situação teria “impactos mundiais”.

Maduro também criticou o envio de navios e submarinos militares estadunidenses para a região, considerando essa ação como a maior ameaça enfrentada pela Venezuela e pela América Latina na história. Ele acusou os EUA de desrespeitarem o Tratado de Tlatelolco, que proíbe o desenvolvimento de armas nucleares na região, e destacou que a presença militar americana representa uma violação desse acordo. Apesar das tensões, o presidente venezuelano afirmou que os canais de diálogo com Washington permanecem abertos, mencionando interações com diplomatas americanos.

A estratégia do governo venezuelano inclui mobilizar a população em torno da Milícia Nacional Bolivariana, que já conta com mais de 8 milhões de inscritos. Maduro valorizou o apoio popular e a união em torno do governo diante das ameaças externas. Ele também fez um apelo à paz, destacando que a Venezuela é um país pacífico, mas preparado para defender sua soberania contra qualquer agressão.

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