O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou trechos de um projeto aprovado pelo Congresso Nacional que propunha alterações na Lei da Ficha Limpa, especificamente a redução do tempo de inelegibilidade. As mudanças poderiam favorecer políticos como os ex-governadores José Roberto Arruda, Anthony Garotinho e o ex-deputado Eduardo Cunha, todos envolvidos em escândalos eleitorais e de corrupção.
A decisão do presidente foi fundamentada na necessidade de preservar a integridade da legislação que combate a corrupção e promove a ética na política brasileira. O veto demonstra o compromisso do governo em manter a transparência e a moralidade na administração pública, evitando que medidas que enfraquecem a lei sejam implementadas.
Com essa medida, a Lei da Ficha Limpa continua sendo aplicada em sua totalidade, garantindo que políticos condenados permaneçam inelegíveis pelo período previsto. O veto reforça o avanço no combate à impunidade e destaca o empenho do governo em assegurar uma gestão pública ética e responsável.