O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, neste sábado (13), um mutirão para acabar com a matança na Faixa de Gaza, durante visita ao Hospital Universitário de Brasília. Ele ressaltou que a palavra ‘mutirão’ tem origem na língua indígena tupi-guarani e manifestou seu desejo de que o termo seja reconhecido globalmente, citando sua participação em uma cerimônia na França relacionada ao multilateralismo.
Lula, acompanhado da primeira-dama Janja da Silva e de ministros, mencionou que o Sistema Único de Saúde (SUS) não é um projeto de esquerda ou direita e destacou a importância do programa Farmácia Popular. O evento, que contou com a participação de estudantes de medicina e profissionais da Rede Ebserh, resultou em 29.000 procedimentos realizados em 45 hospitais universitários federais, incluindo 1.900 cirurgias eletivas.
O presidente criticou o nome da Ebserh, sugerindo uma nomenclatura mais acessível, e afirmou que o mutirão deste sábado foi o maior já realizado pelo SUS. Com a participação de 3.610 pessoas, o evento reflete o compromisso do governo em reduzir filas e melhorar o atendimento à saúde no Brasil, ao mesmo tempo em que busca promover uma mensagem de solidariedade internacional em relação à crise em Gaza.