O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, neste sábado (13), a criação de um ‘mutirão’ internacional para pôr fim à violência na Faixa de Gaza. A proposta foi apresentada durante sua visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), onde acompanhou um mutirão de atendimentos promovido pelo Ministério da Saúde. Lula destacou que o termo ‘mutirão’, que tem origem na língua tupi-guarani, não possui equivalente em outros idiomas e expressou seu desejo de que a palavra seja incorporada aos dicionários de outros países.
Durante sua fala, Lula mencionou que já havia contribuído para a inclusão do termo ‘multilateralismo’ na língua francesa e se mostrou otimista quanto à possibilidade de popularizar o conceito de ‘mutirão’ no cenário internacional. Ele afirmou: “O Sul Global vai criar, no dicionário mundial, a palavra mutirão. Mutirão para acabar com guerra, mutirão para acabar com a matança da Faixa de Gaza”. Essa declaração reflete não apenas uma preocupação com a situação em Gaza, mas também uma tentativa de promover uma nova abordagem colaborativa para a resolução de conflitos globais.
A proposta de Lula pode ter implicações significativas nas relações internacionais, especialmente no contexto atual de tensões no Oriente Médio. Ao enfatizar a necessidade de um esforço conjunto para a paz, o presidente brasileiro busca posicionar o Brasil como um ator ativo na diplomacia global. A iniciativa pode abrir portas para diálogos mais amplos sobre a paz e a cooperação internacional, destacando a importância do Sul Global na busca por soluções para crises humanitárias.
