Na 80ª Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York, líderes como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump destacaram-se ao abordar questões cruciais do cenário internacional. Lula, ao abrir os discursos, enfatizou a soberania nacional e criticou a situação em Gaza, enquanto Trump, em um discurso de quase uma hora, apresentou uma postura mais favorável à Ucrânia. O encontro também foi marcado pelo reconhecimento do Estado da Palestina por diversos países aliados dos EUA, gerando reações intensas, especialmente do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O evento, que reuniu representantes de 193 países sob o tema “Melhores juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos”, trouxe à tona a complexidade das relações internacionais atuais. Lula e Trump, que anteriormente enfrentaram tensões diplomáticas, tiveram um breve encontro nos bastidores, onde ambos mencionaram uma “química” positiva. Essa interação sugere uma possível normalização nas relações entre Brasil e Estados Unidos, embora especialistas alertem para a necessidade de cautela diante das intenções de Trump.
As implicações desse encontro vão além das relações bilaterais. O reconhecimento da Palestina por aliados dos EUA representa um ponto de inflexão nas dinâmicas do Oriente Médio, enquanto Netanyahu enfrenta crescente oposição internacional. A mudança de tom de Trump em relação à Ucrânia pode influenciar o apoio ocidental no conflito com a Rússia. Assim, a Assembleia Geral da ONU se revela um palco para reconfigurações significativas no tabuleiro geopolítico global.