O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão avaliando a possibilidade de um contato inicial por telefone ou vídeo, antes de uma eventual reunião presencial. A proposta surge em meio a negociações sobre a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA aos produtos brasileiros. Lula se mostrou otimista após um breve encontro com Trump durante a Assembleia Geral da ONU, onde ambos concordaram em conversar mais adiante.
No Palácio do Planalto e no Ministério das Relações Exteriores, a estratégia é considerada mais prática e prudente, já que um telefonema ou videochamada facilitaria o alinhamento das agendas dos presidentes. Embora o encontro presencial não esteja descartado, as dificuldades logísticas e a necessidade de meses de negociação tornam essa alternativa menos viável no momento. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que um possível encontro seria um marco fundamental nas relações entre os dois países.
A diplomacia brasileira adota uma postura cautelosa, temendo que a relação delicada entre Lula e Trump possa ser afetada por desinformação e pressões políticas. Especialistas ressaltam que, independentemente do resultado das negociações, é crucial que o Brasil mantenha uma postura firme e busque um diálogo justo e equilibrado com os Estados Unidos, especialmente em temas comerciais e regulatórios que interessam a ambos os lados.