O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sua viagem marcada para Nova York, onde chegará no próximo sábado, 20, para participar da Assembleia Geral da ONU. No entanto, Lula não tentará uma reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nem fará um telefonema para discutir questões comerciais, como o tarifaço. O petista acredita que a relação com Washington se tornará mais complicada após a condenação de Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do STF a 27 anos e 3 meses de prisão.
Essa postura de Lula contrasta com as recomendações de alguns de seus auxiliares diplomáticos, que sugerem que um contato direto poderia ajudar a destravar as negociações técnicas entre os dois países. A expectativa do Palácio do Planalto é de que os canais de diálogo permaneçam fechados, especialmente diante da possibilidade de novas sanções econômicas impostas pela Casa Branca ao Brasil. Essa situação pode impactar negativamente as relações comerciais e diplomáticas entre os dois países.
As implicações dessa decisão são significativas, pois refletem uma estratégia cautelosa do governo brasileiro em um momento delicado. Com a relação entre Brasil e Estados Unidos em um ponto crítico, a ausência de diálogo pode dificultar futuras colaborações e exacerbar tensões já existentes. O cenário atual sugere que o governo brasileiro precisará encontrar alternativas para lidar com as consequências dessa falta de comunicação.