No início do julgamento que pode levar à condenação de Jair Bolsonaro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o direito à presunção de inocência. Em coletiva de imprensa realizada após o velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo, Lula afirmou que ninguém está sendo julgado ‘pessoalmente’. Ele destacou que, quando foi julgado, não ficou ‘chorando’, mas lutou por sua defesa. ‘Se é inocente, prove que é inocente’, disse Lula, enfatizando a necessidade de que Bolsonaro se defenda adequadamente.
O presidente também expressou seu desejo de que a justiça seja feita, respeitando o direito à presunção de inocência para todos os réus. Lula ressaltou que espera que a verdade prevaleça no processo judicial, tanto para ele quanto para seus adversários. ‘É só isso que eu desejo, eu desejo para mim e para qualquer inimigo meu, apenas o direito à presunção de inocência’, afirmou.
As declarações de Lula ocorrem em um momento crítico para Bolsonaro, que enfrenta sérias acusações. A expectativa é que o julgamento traga desdobramentos significativos para o cenário político brasileiro, especialmente em um período marcado por tensões entre os dois líderes. A defesa da presunção de inocência por parte de Lula pode influenciar a percepção pública sobre o processo e suas implicações futuras.