No dia 2 de setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou sobre o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa o chamado “núcleo crucial” da suposta trama golpista de 2022. Durante uma coletiva após o velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo, Lula defendeu o direito à presunção de inocência para todos os réus envolvidos, incluindo Bolsonaro, e destacou que não deseja tratamento desigual a ninguém, mesmo a adversários políticos.
Lula comparou sua própria experiência judicial à de Bolsonaro, ressaltando que ele não ficou lamentando sua condenação na Lava Jato, mas sim lutando por sua inocência. O presidente afirmou: “Se é inocente, prove que é inocente”, enfatizando a necessidade de justiça e transparência no processo. O julgamento em andamento, presidido pelo ministro Cristiano Zanin, terá sessões extraordinárias até 12 de setembro e envolve outros sete réus, acusados de crimes graves relacionados à tentativa de golpe.
As implicações desse julgamento são significativas para o cenário político brasileiro, especialmente em um momento em que as tensões entre diferentes grupos políticos permanecem elevadas. A decisão do STF poderá influenciar a percepção pública sobre a legitimidade das ações dos ex-presidentes e moldar o futuro político do Brasil. Com a análise das provas e depoimentos, o país aguarda desdobramentos que podem impactar diretamente a estabilidade democrática e as relações entre os poderes.