O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (9), as ações de preservação da Amazônia durante a assinatura do Programa ‘União com Municípios’, em Manaus. O programa, que destina R$ 150 milhões para a redução do desmatamento e incêndios florestais, conta com recursos do BNDES e da Anater. Lula criticou a interferência de países estrangeiros, afirmando que o Brasil deve ser respeitado por sua posição como detentor da maior quantidade de florestas do mundo.
Durante o evento, Lula enfatizou a necessidade de unir esforços entre diferentes esferas de governo para enfrentar a devastação ambiental. Ele destacou que pelo menos 70 prefeituras da região já aderiram ao plano, que visa repassar recursos para apoiar os prefeitos na proteção do meio ambiente. Além disso, o presidente mencionou a importância do Fundo Amazônia e a exploração responsável da região, ressaltando que a preservação deve ser uma prioridade.
Lula também abordou o compromisso do governo com a meta de desmatamento zero até 2030, conforme declarado pela ministra Marina Silva. Em um momento delicado para o país, o presidente criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro por sua gestão durante a pandemia e sua postura em relação ao Brasil no exterior. A conferência do clima COP30, programada para novembro em Belém, será um marco para discutir as mudanças climáticas e a importância da ciência na preservação ambiental.