Luis Fernando Verissimo, um dos mais queridos cronistas do Brasil, faleceu em 1º de setembro de 2025. Com seu sorriso irônico e uma habilidade singular para capturar a essência da vida brasileira, ele se tornou uma referência para escritores e leitores, transformando o cotidiano em crônicas que nos faziam rir e refletir. Sua obra, marcada por uma crítica social afiada e um humor contagiante, permanece como um legado valioso em um país que enfrenta desafios constantes.
Verissimo nos ensinou a rir, especialmente de nós mesmos, em um momento em que a sociedade parece cada vez mais mal-humorada e intolerante. Sua ironia generosa e suas observações perspicazes sobre a vida cotidiana tornaram-se um serviço de utilidade pública, oferecendo alívio e reflexão em tempos difíceis. A literatura brasileira perde um grande nome, mas sua arte continua a ressoar entre as novas gerações.
A morte de Verissimo não é apenas uma perda pessoal para seus admiradores, mas também um chamado à resistência da crônica como forma de arte. Em um mundo repleto de megafones e opiniões apressadas, sua voz única nos lembra da importância da reflexão e do riso. O desafio agora é manter viva sua memória e o espírito crítico que ele tão bem representou.