Durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, realizada em 26 de setembro de 2025, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, criticou as políticas unilaterais e protecionistas que, segundo ele, estão entre as principais causas da crise econômica global. Em seu discurso, Li não mencionou diretamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas condenou as tarifas e barreiras comerciais que enfraquecem a ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.
Li Qiang alertou que o ressurgimento do unilateralismo e da mentalidade da Guerra Fria representa sérios desafios às regras internacionais construídas ao longo de 80 anos. Ele reafirmou que a China é uma defensora da paz e segurança mundial, citando sua participação em negociações sobre a guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e Palestina. Além disso, o premiê pediu uma colaboração internacional aprimorada em áreas como inteligência artificial e biotecnologia.
O primeiro-ministro também destacou o compromisso da China com o desenvolvimento sustentável e as metas climáticas estabelecidas para 2035. Ele ressaltou os investimentos do país em energias renováveis e a necessidade de um desenvolvimento centrado nas pessoas, enfatizando que a tecnologia deve ser utilizada para o bem comum. A mensagem de Li reflete a busca por um equilíbrio entre progresso econômico e responsabilidade ambiental em um cenário global cada vez mais complexo.