Em uma carta à redação da Folha de S.Paulo, Jarbas Luiz dos Santos, residente em São Caetano do Sul, São Paulo, expressa sua preocupação com a literatura contemporânea. Segundo ele, muitos autores atuais ignoram a dimensão universal da palavra, essencial para a expressão de ideias e sentimentos. Santos destaca que a literatura deve ser um casamento equilibrado entre forma e conteúdo, influenciado pelas circunstâncias sociais e históricas que moldam a criação literária.
O leitor argumenta que a qualidade da literatura se deteriora quando essa união não é respeitada, sugerindo que a busca por uma voz única pode levar à superficialidade. Ele defende que as obras literárias devem refletir uma cosmovisão mais ampla e inclusiva, capaz de dialogar com diferentes realidades e experiências humanas. Essa crítica não apenas questiona a produção literária atual, mas também convida escritores e leitores a refletirem sobre o papel da literatura na sociedade.
As implicações das observações de Santos são significativas para o campo literário, pois levantam um debate sobre os padrões de qualidade e a relevância das obras contemporâneas. A reflexão sobre a universalidade na literatura pode inspirar uma nova geração de escritores a buscar profundidade e conexão com o público. Assim, o chamado à ação de Santos pode ser visto como um convite à reinvenção da literatura em tempos de mudanças sociais e culturais.