Nelson Rolihlahla Mandela, um ícone da luta pela justiça e democracia, permanece uma figura central na busca por um futuro mais equitativo. Sua trajetória não foi solitária; foi impulsionada pela solidariedade de uma comunidade global que defende a dignidade humana. O movimento internacional contra o apartheid, fortalecido pela ONU, exemplifica como a união de nações em torno de um propósito moral pode moldar a história em direção à justiça.
Atualmente, o espírito de ação coletiva é mais relevante do que nunca diante de desafios globais como a crise climática, pandemias e o aumento do autoritarismo. A reforma do sistema multilateral, com a ONU como pilar central, é essencial para enfrentar essas questões sem fronteiras. O início da 80ª Assembleia Geral da ONU destaca a importância de não perder os avanços conquistados desde sua fundação após a Segunda Guerra Mundial.
O legado de Mandela nos lembra que a justiça não é um jogo de soma zero; o fortalecimento da democracia e dos direitos humanos em qualquer lugar contribui para a estabilidade global. Precisamos de mais ‘troublemakers’ como ele, que lutem por um mundo onde a justiça prevaleça sobre privilégios individuais e onde os benefícios e ônus da sociedade sejam compartilhados de forma equitativa. Escolhamos, mais uma vez, trilhar esse caminho juntos.