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La Niña tem 56% de chance de ocorrer na primavera; entenda os efeitos

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A possibilidade de formação do fenômeno La Niña na primavera deste ano no Hemisfério Sul aumentou para 56%, segundo o último relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA). A estação começa em 22 de setembro no Brasil, coincidindo com o término do inverno. O nível de incidência para o fenômeno climático subiu para o estágio conhecido como Watch (Alerta), indicando que as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno.

De acordo com a Climatempo, os reflexos da La Niña são especialmente sentidos no Brasil durante o inverno e a primavera, resultando em mudanças na distribuição de chuvas e ondas de frio. Neste inverno, as baixas temperaturas já indicavam sinais de uma ‘quase’ La Niña, favorecendo a entrada de massas de ar polar, que são responsáveis por episódios de frio intenso no sul do país. Se o fenômeno se estabelecer, poderá persistir até o início do verão, voltando gradualmente à neutralidade climática.

O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial e provoca alterações na circulação atmosférica tropical. Caso se confirme sua ocorrência, os impactos esperados incluem temperaturas abaixo da média e novas ondas de frio na Região Sudeste, chuvas acima da média na Região Norte, e chuvas irregulares na Região Sul, afetando a agricultura e o abastecimento hídrico.

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