Os modelos climáticos indicam que a La Niña pode se formar nos próximos meses, com uma probabilidade de 60% a partir de outubro de 2025. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o fenômeno deve se intensificar com a chegada da primavera, alterando as condições atuais do Oceano Pacífico Equatorial, que apresenta temperaturas próximas da média desde março deste ano. As previsões apontam que, entre setembro e novembro de 2025, há 55% de chance de formação da La Niña, enquanto entre outubro e dezembro essa probabilidade sobe para 60%.
Os efeitos esperados da La Niña no Brasil incluem chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, além de um aumento do risco de incêndios no Pantanal e na Amazônia. No Sul do país, o fenômeno pode resultar em um tempo mais seco. É importante ressaltar que os impactos da La Niña podem variar anualmente, especialmente em episódios fracos e de curta duração, devido à interação com outros sistemas atmosféricos.
Para que a La Niña seja oficialmente caracterizada, é necessário que a anomalia da temperatura da superfície do mar fique abaixo de -0,5 °C por três trimestres móveis consecutivos, conforme definido pela Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA). Com as previsões em andamento, especialistas alertam para a necessidade de monitoramento contínuo das condições climáticas.