O Kremlin afirmou nesta segunda-feira (15) que a Otan está ‘de fato’ envolvida na guerra contra a Rússia, um comentário que surge após a aliança militar anunciar planos para reforçar a defesa do flanco oriental da Europa. Essa decisão foi motivada pelas recentes incursões de drones russos na Polônia, que Varsóvia classificou como uma tentativa de testar as capacidades de resposta da Otan e da Polônia. Durante o lançamento do plano emergencial, os Estados Unidos se uniram aos aliados ocidentais para expressar preocupação com as ações russas, acusando Moscou de violar a lei internacional.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, descreveu as incursões como ‘imprudentes e inaceitáveis’, enfatizando que não se pode permitir drones russos no espaço aéreo dos aliados. A operação, denominada ‘Sentinela Oriental’, já começou e envolve recursos militares adicionais de países como Dinamarca, França, Reino Unido e Alemanha. O general Alexus Grynkewich, principal oficial militar da Otan, assegurou que a aliança defenderá cada centímetro de seu território, destacando a flexibilidade da nova operação ao longo do flanco oriental da Otan.
A resposta à situação é vista como crucial para a segurança da Polônia e dos cidadãos dos países aliados. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, reafirmou que o ataque de drones não foi um erro, em resposta ao comentário do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. A proposta de Trump para um novo pacote de sanções à Rússia reflete a crescente tensão entre as potências ocidentais e Moscou, enquanto a situação continua a se desenvolver.