A Justiça de Rorainópolis arquivou a investigação e revogou a prisão temporária de Luana Lemos, empresária e suplente de vereadora pelo PSB, em um caso de tortura a um ex-funcionário. A decisão foi oficializada na terça-feira, 9 de setembro de 2025, pela Vara Criminal do município, após o Ministério Público de Roraima concluir que não havia provas que vinculassem Luana aos crimes. A magistrada destacou que a empresária teria agido sob “notória coação moral irresistível”, conforme previsto no Código Penal.
Luana Lemos havia sido presa em maio de 2025 durante uma operação da Polícia Civil que investigava supostos crimes de tortura, roubo e ameaça. Com a revogação das medidas cautelares, sua defesa anunciou que buscará reparação por danos morais, materiais e econômicos decorrentes da prisão e da exposição pública do caso. O processo judicial segue apenas em relação ao marido de Luana, A. A. L. J., que é acusado de tortura e violência doméstica.