O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu autorização a Carolina Arruda, uma veterinária conhecida por sofrer da “pior dor do mundo”, para cultivar Cannabis em sua residência com fins medicinais. Diagnosticada com neuralgia do trigêmio, Carolina enfrenta dores intensas no rosto. O despacho judicial destaca que o uso da maconha medicinal pode melhorar a tolerância à dor, o padrão de sono e a ansiedade, resultando em uma qualidade de vida significativamente melhorada.
A decisão judicial permite que o marido de Carolina, Pedro Augusto Arruda Leite, realize o plantio, considerando a baixa mobilidade da jovem. A autorização reflete um reconhecimento crescente dos potenciais benefícios terapêuticos da Cannabis, especialmente em casos de dor crônica e condições debilitantes. A medida também levanta discussões sobre a regulamentação do uso medicinal da planta no Brasil.
As implicações dessa decisão podem ser amplas, não apenas para Carolina, mas também para outros pacientes que buscam alternativas para o tratamento de dores crônicas. A autorização pode abrir precedentes para casos semelhantes e estimular um debate mais amplo sobre a legalização do uso medicinal da Cannabis no país, contribuindo para uma maior aceitação e regulamentação dessa prática.