A Justiça Eleitoral do Ceará decidiu, nesta segunda-feira (15), negar o pedido de prisão preventiva do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) por violência de gênero contra a prefeita de Crateús, Janaína Farias (PT). A decisão, assinada pelo juiz Victor Nunes Barroso, também impôs uma medida cautelar que proíbe Ciro de fazer qualquer menção ofensiva ou injuriosa à prefeita, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada manifestação.
Ciro Gomes foi alvo de críticas após ataques indiretos a Janaína durante uma festa de aniversário, onde insinuou que ela tinha um passado questionável. A prefeita respondeu com veemência, chamando Ciro de misógino e ressaltando seu histórico de agressões verbais. O ministro da Educação, Camilo Santana, também se manifestou em defesa da prefeita, afirmando que Ciro deve prestar contas à Justiça por suas declarações.
As polêmicas envolvendo Ciro Gomes não são novas; ele já foi condenado anteriormente por ofensas semelhantes. Com sua saída do PDT e possível filiação ao PSDB para concorrer ao governo do Ceará em 2026, os desdobramentos dessa situação podem impactar sua trajetória política e as relações dentro do cenário eleitoral cearense.