Jonathan Santana Macedo, um manobrista de 35 anos, foi preso injustamente em São Paulo por um ano e meio, após ser reconhecido por vítimas apenas por meio de fotografias. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o estado pague R$ 350 mil em indenização por danos morais, reconhecendo que não havia provas concretas contra ele, além de apontar irregularidades no processo de investigação.
O caso ocorreu em janeiro de 2020, quando Jonathan foi acusado de dois roubos a residência e um roubo de carga, embora estivesse trabalhando em uma lanchonete na Vila Mariana no momento dos crimes. Especialistas criticam o método de reconhecimento de suspeitos utilizado pela polícia, que pode contaminar a produção de provas e levar à condenação de inocentes, como ocorreu com Jonathan.
A decisão da Justiça ressalta as falhas do sistema penal brasileiro e a urgência de reformas nos procedimentos policiais. Jonathan, que enfrentou dificuldades financeiras e problemas familiares durante sua prisão, agora busca reconstruir sua vida após a injustiça sofrida. O caso também levanta questões sobre a responsabilidade das instituições envolvidas e a necessidade de garantir que erros desse tipo não se repitam no futuro.