O júri popular de Carlos Ramon da Silva Gonçalves e Marcelo Henrique Carvalho Coppi, acusados pela morte do advogado criminalista Leonardo Bonafé, será realizado no Fórum de Taubaté (SP) nos dias 18 e 19 de setembro. Segundo o Ministério Público, os réus não foram os executores do crime, mas forneceram o carro utilizado na ação, um Jeep Renegade preto. O juiz Flavio de Oliveira César decidiu estender a sessão devido ao grande número de testemunhas, totalizando 13, incluindo o pai da vítima, Flávio Bonafé.
Leonardo Bonafé foi assassinado a tiros no dia 28 de agosto, quando chegava ao trabalho na região do Parque Três Marias. Ele tinha apenas 25 anos e era filho do advogado e candidato a prefeito de São Luiz do Paraitinga, Flávio Bonafé (MDB). A defesa dos réus manifestou pesar pela morte do advogado e afirmou que confia na justiça, alegando que seus clientes não participaram do crime. O caso gerou grande repercussão na região e levanta preocupações sobre a segurança de profissionais da advocacia.
As implicações deste julgamento são significativas, não apenas para os envolvidos, mas também para a sociedade, que observa atentamente como o sistema judicial lidará com um crime tão brutal. A participação de figuras públicas e a natureza do crime podem influenciar a percepção pública sobre a eficácia da justiça em casos de homicídio. O desfecho do júri poderá impactar a confiança da população nas instituições legais e na proteção dos direitos dos cidadãos.