No primeiro dia do julgamento da Ação Penal 2668, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacaram a consistência das provas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus militares. Ambos afirmaram que as evidências apontam para uma tentativa de golpe de Estado, deixando claro que não há possibilidade de absolvição para os acusados, que incluem altos oficiais do Exército e da Marinha.
Moraes, durante a leitura de seu relatório, enfatizou a importância do respeito à Constituição e da punição aos culpados como fundamentais para a pacificação do país. Ele também ressaltou que todas as garantias legais foram asseguradas aos réus, e que o STF julgará com imparcialidade, ignorando pressões externas. Gonet complementou afirmando que a acusação se baseia em provas robustas, documentadas pelos próprios integrantes do grupo que tentou subverter a ordem democrática.
O desdobramento deste julgamento pode ter consequências profundas para a política brasileira, uma vez que as ações dos réus são consideradas graves atentados contra as instituições democráticas. A condenação dos envolvidos não apenas reforçaria a integridade do sistema judicial, mas também poderia impactar a confiança pública nas instituições e na estabilidade política do Brasil.