O juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que atuava no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), foi oficialmente dispensado do cargo em 15 de setembro, conforme publicação no Diário Oficial da União. A exoneração ocorreu poucos dias antes de o magistrado ser alvo de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, sob a administração do então presidente Donald Trump.
A sanção americana faz parte de um contexto mais amplo de tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, envolvendo questões políticas e jurídicas. O desligamento do juiz do gabinete de Moraes levanta questionamentos sobre possíveis impactos na relação bilateral e na independência das instituições brasileiras. O episódio também chama atenção para a influência externa em assuntos internos do Judiciário.
Com essa movimentação, o cenário político-jurídico brasileiro pode enfrentar novos desafios, especialmente no que diz respeito à cooperação internacional e à autonomia das decisões judiciais. A saída do juiz sancionado pode abrir precedentes para futuras intervenções ou pressões externas, além de afetar a dinâmica interna do STF e sua relação com órgãos internacionais.