Um juiz federal dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (2) que o Google poderá continuar oferecendo seu navegador Chrome, mas ficará proibido de firmar contratos exclusivos e deverá compartilhar dados de busca com concorrentes. Essa decisão é parte de um processo movido pelo Departamento de Justiça americano em 2020, que acusa a gigante da tecnologia de manter um monopólio ilegal no mercado de buscas na internet. Em agosto de 2024, o Tribunal Distrital de Washington já havia determinado que o Google violou a Seção 2 de uma lei que proíbe monopólios, ao manter sua posição dominante no mercado de buscas.
A empresa, no entanto, anunciou que irá recorrer da decisão, o que pode atrasar a aplicação de eventuais sanções. O processo aponta que o Google criou barreiras significativas para a entrada de concorrentes, mantendo um ciclo de retroalimentação que reforça sua liderança. A companhia argumenta que enfrenta forte concorrência e que mudanças drásticas poderiam afetar a segurança nacional, dada a importância de seus serviços na infraestrutura digital dos Estados Unidos.