O JPMorgan revisou suas recomendações para construtoras brasileiras, elevando a classificação da EzTec de ‘equal-weight’ para ‘overweight’, enquanto rebaixou Cury e Direcional de ‘compra’ para ‘neutro’. Essa decisão é impulsionada por perspectivas macroeconômicas favoráveis, incluindo o ciclo eleitoral e a expectativa de cortes de juros no Brasil. As ações reagiram imediatamente: EzTec subiu 5,30%, enquanto Cury e Direcional caíram 1,56% e 2,15%, respectivamente.
Os analistas do banco acreditam que, apesar dos riscos de antecipação nas mudanças de preferência, a tendência se confirmará nos próximos 12 meses. A EzTec, com um P/L projetado de 6,1 vezes para 2026, apresenta uma avaliação atraente e potencial de valorização de 34%. Por outro lado, o rebaixamento de Cury e Direcional se justifica pela avaliação relativa mais alta e menor potencial de valorização em comparação aos pares, levando a uma revisão nas expectativas de lucro e dividendos.
As implicações dessa revisão podem impactar o mercado imobiliário brasileiro, especialmente em um momento em que os investidores buscam oportunidades em um cenário de afrouxamento monetário. O JPMorgan recomenda que os investidores aumentem sua exposição a empresas com maior beta e P/L baixo, como Tenda e Cyrela, que também foram destacadas como promissoras para o futuro próximo. Essa reavaliação pode influenciar as decisões de investimento no setor nos próximos meses.