Pelo menos 89 cristãos foram assassinados por jihadistas no leste da República Democrática do Congo (RDC), com cerca de 70 mortos durante um serviço fúnebre. O ataque ocorreu nas vilas de Potodu e Ntoyo, na região de Kivu do Norte, onde muitos outros moradores estão desaparecidos. O grupo Forças Democráticas Aliadas (ADF), associado ao Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade pelo massacre, que se soma a uma série de ataques contra a comunidade cristã na região.
A organização Open Doors, que monitora a perseguição a cristãos, relatou que o número de mortos pode chegar a 100, com um pastor local descrevendo a cena de horror em que os atacantes mataram indiscriminadamente aqueles que tentavam escapar. A violência tem se intensificado, com relatos de mais de dez ataques apenas em agosto, evidenciando a gravidade da situação para os cristãos na RDC.
As forças do governo da RDC tentam conter os ataques da ADF, mas a resposta tem sido considerada insuficiente. A administração do presidente Donald Trump condenou veementemente a violência e expressou compromisso em promover acordos de paz na região. No entanto, líderes locais pedem maior atenção internacional para a crise humanitária em curso, ressaltando que cada vida perdida representa uma tragédia pessoal e não apenas um número em estatísticas.