Jacinda Ardern, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, renunciou ao cargo em janeiro de 2023, após mais de cinco anos liderando o país. Ela ganhou reconhecimento mundial pela resposta compassiva a eventos traumáticos, como o ataque em Christchurch em 2019, a erupção vulcânica que matou 22 pessoas e a rápida contenção da pandemia de Covid-19. Durante seu mandato, também conciliou a maternidade com a liderança nacional.
Um documentário íntimo intitulado “Prime Minister”, dirigido pelo marido de Ardern, Clark Gayford, reúne imagens pessoais e públicas que revelam os bastidores de sua gestão. O filme estreou no Festival de Sundance e será lançado na HBO em setembro. Ardern destaca a importância da empatia na política e cita líderes globais que adotam esse estilo, apesar do predomínio de abordagens mais autoritárias.
Após deixar o cargo, Ardern mantém seu engajamento em temas como mudanças climáticas, extremismo violento e os desafios enfrentados por mulheres na vida pública. Ela ressalta que o papel público deve ser usado para promover valores humanos essenciais e acredita que a liderança empática continua sendo uma alternativa viável no cenário político atual.