O Itaú Unibanco entrou com uma ação judicial contra quatro empresas do setor financeiro, acusando-as de violação de propriedade industrial e concorrência desleal. As companhias, que operam sob os nomes ‘Itaúna Capital’ e ‘Itaúna Consultoria’, são alvo do processo por causa da semelhança fonética com o nome do banco, além do fato de atuarem no mesmo segmento financeiro. O banco argumenta que ‘Itaú’ e ‘Itaúna’ têm o mesmo significado em tupi-guarani, o que pode causar confusão entre os consumidores.
Na última segunda-feira (8), o Itaú obteve uma liminar na Justiça de São Paulo que proíbe as empresas de utilizarem as denominações contestadas. O Poder360 tentou entrar em contato com a instituição Itaúna Capital para obter um posicionamento sobre a ação, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem. O caso destaca a crescente disputa no setor financeiro em relação ao uso de nomes e marcas, refletindo a importância da proteção da propriedade intelectual.
As implicações dessa ação judicial podem ser significativas para as empresas envolvidas, que agora enfrentam restrições em suas operações. A decisão do tribunal pode estabelecer um precedente importante sobre a proteção de marcas semelhantes no Brasil, especialmente em um mercado tão competitivo. O desdobramento desse caso será acompanhado de perto por outros players do setor financeiro, que podem se ver em situações semelhantes no futuro.