O Itaú anunciou a demissão de cerca de mil funcionários em 8 de setembro de 2025, após uma revisão das condutas relacionadas ao trabalho remoto. As demissões, que afetam principalmente trabalhadores em regime híbrido, foram justificadas pelo banco com alegações de falta de produtividade, medida através de monitoramento digital. Após reunião entre representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Itaú, o sindicato questionou a falta de transparência nas medidas adotadas e alertou para os riscos à saúde mental dos funcionários. Especialistas, como Fernando De Vincenzo, destacam que o episódio reflete um momento de transição no mercado de trabalho, onde a flexibilidade ainda é valorizada pelos profissionais. Apesar do retorno ao modelo presencial, pesquisas indicam que empresas que oferecem flexibilidade enfrentam menos dificuldades na contratação. A situação evidencia a necessidade de amadurecimento tanto das empresas quanto dos trabalhadores em relação às novas dinâmicas laborais.