A Usina Hidrelétrica de Itaipu, situada no rio Paraná, alcançou um marco significativo ao gerar 3,1 bilhões de megawatts-hora (MWh) na última sexta-feira, 5 de setembro. O anúncio foi feito pela Itaipu Binacional, que opera a usina desde 1984. Este recorde não apenas reafirma a posição da Itaipu como a usina hidrelétrica que mais gera eletricidade no mundo, mas também destaca sua relevância para o abastecimento energético global.
De acordo com a Itaipu Binacional, a energia acumulada seria suficiente para abastecer o mundo inteiro por 44 dias ou o Brasil por seis anos e um mês. Este feito ocorre em um contexto em que a usina já era reconhecida por sua capacidade de geração e eficiência. Recentemente, a renegociação da venda do excedente de energia da usina ganhou destaque devido a um caso de espionagem envolvendo a presidência paraguaia e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ocorreu sob o governo Bolsonaro (2019-2023).
As implicações desse recorde vão além do desempenho energético, refletindo a importância estratégica da Itaipu para o Brasil e para a região. A usina não apenas contribui significativamente para o suprimento energético nacional, mas também se torna um ponto focal nas discussões sobre energia e segurança nacional. O reconhecimento desse marco pode influenciar futuras políticas energéticas e relações bilaterais entre Brasil e Paraguai.