As Forças de Defesa de Israel (FDI) voltaram a invadir a Síria neste domingo, 14 de setembro de 2025, com uma operação terrestre na província de Deraa. Durante a ação, os soldados realizaram buscas nas cidades de Saysoun e Jamlah, alegando que o foco da operação era um posto de comando abandonado, onde teriam encontrado armamentos, incluindo explosivos e mísseis portáteis. O Exército israelense negou ter invadido residências civis durante a operação.
O governo sírio reagiu à incursão, classificando-a como uma violação da soberania da República Árabe Síria. Além disso, as autoridades sírias afirmaram que estão em conversações com Israel para restabelecer o acordo de 1974, que criou uma zona desmilitarizada ao longo das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias em 1967. A tensão entre os dois países se intensificou após Israel realizar ataques aéreos contra Damasco, visando proteger a minoria drusa.
A operação israelense ocorre em um contexto delicado, já que um cessar-fogo foi estabelecido entre Israel e Síria em 19 de julho. As ações militares recentes podem complicar ainda mais as relações entre os dois países e impactar as negociações para um acordo duradouro na região. A situação continua a ser monitorada por observadores internacionais, dada a importância geopolítica das Colinas de Golã.