Tanques israelenses avançaram sobre bairros densamente povoados da cidade de Gaza, intensificando a crise humanitária e dificultando o resgate de feridos. Desde o início da ofensiva terrestre em 16 de setembro, os ataques aéreos têm elevado o número de mortos, com autoridades locais relatando dificuldades para atender chamadas de emergência. Apesar dos ataques, centenas de milhares de palestinos permanecem na cidade, enquanto o Hamas nega ter recebido novas propostas de mediação, mesmo com esforços diplomáticos sendo realizados pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
A situação se complica ainda mais com a recusa de Israel em atender 73 pedidos de resgate feitos por organizações internacionais, contradizendo declarações do primeiro-ministro israelense na ONU sobre o compromisso em salvar vidas. As forças israelenses afirmam ter ampliado suas operações, resultando na morte de cinco militantes que disparavam mísseis antitanque. Nas últimas 24 horas, a Força Aérea israelense atingiu 140 alvos, enquanto o Ministério da Saúde de Gaza atualizou o número de mortos para 77.
A ofensiva israelense tem agravado a crise humanitária em Gaza, com quatro unidades de saúde fechadas e centros de nutrição desativados, segundo a Organização Mundial da Saúde. Desde o início do conflito, mais de 66.000 palestinos foram mortos, e entre 350.000 e 400.000 pessoas fugiram da cidade, embora muitos ainda permaneçam sob cerco militar. A situação continua crítica e sem perspectivas imediatas de resolução.