Israel anunciou, nesta segunda-feira, 8, que intensificará os ataques aéreos na Faixa de Gaza, com o objetivo de forçar o Hamas a se render e libertar todos os reféns ainda em cativeiro. O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, descreveu a ofensiva como um ‘furacão poderoso’, alertando que, caso contrário, o enclave poderá ser completamente destruído. Katz fez um apelo direto ao Hamas, exigindo a entrega dos reféns e a rendição do grupo terrorista.
Enquanto isso, o Hamas está analisando uma nova proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos, que foi descrita como ‘última chance’ para o grupo. Essa proposta exige que o Hamas devolva os 48 reféns de uma só vez no primeiro dia de um cessar-fogo. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou que o governo aceitou o plano americano, mas as negociações para encerrar a guerra têm sido complicadas pelas exigências do Hamas de garantir um Estado palestino.
A escalada do conflito já resultou em uma catástrofe humanitária em Gaza, onde cerca de 63 mil palestinos perderam a vida. A situação se agrava com relatos de bombardeios incessantes e uma crise alimentar severa. A guerra, que começou em outubro de 2023 com um ataque do Hamas a Israel, já é considerada uma das mais mortais da história para jornalistas, com quase 250 profissionais da imprensa mortos desde então.