O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu-se em Nova York com executivos e investidores americanos para debater o aumento do uso da inteligência artificial (IA) nas capacidades militares do país. O encontro, realizado dias antes da reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve como objetivo explorar como a IA pode fortalecer as operações contra o Hamas na Faixa de Gaza e impulsionar a economia israelense.
Participaram da reunião nomes ligados ao setor tecnológico, como Jacob Helberg, ex-conselheiro da Palantir Technologies e ex-subsecretário no governo Trump, além de CEOs e cofundadores de startups americanas. A discussão ocorre em meio a acusações internacionais contra Israel por supostos crimes de guerra na região, enquanto o governo israelense mantém silêncio oficial sobre o tema.
A adoção da IA para fins militares já gerou controvérsia, especialmente após denúncias de que o Ministério da Defesa israelense utilizava serviços da Microsoft para vigilância em massa de civis palestinos. Em resposta, a Microsoft suspendeu esses serviços e iniciou uma investigação interna. O debate sobre o uso da tecnologia no conflito reforça a complexidade ética e política envolvida na aplicação da inteligência artificial em operações militares.