Na terça-feira, 2 de setembro, Israel mobilizou 40 mil reservistas como parte de uma nova ofensiva na Cidade de Gaza, intensificando os preparativos militares após quase dois anos de conflito com o grupo palestino Hamas. O Exército israelense anunciou que as tropas estão sendo preparadas logisticamente para extensas operações de combate, enquanto os ataques aéreos continuam a causar mortes na região, com 56 pessoas mortas em um único dia, segundo a Defesa Civil Territorial.
As operações em Gaza ocorrem em meio a um cenário humanitário devastador, com a ONU alertando sobre a fome que afeta cerca de um milhão de pessoas na área. A situação se agrava com relatos de civis mortos e feridos durante os bombardeios, e a dificuldade de acesso para jornalistas impede a verificação independente das informações. Apesar das crescentes pressões internas e externas para encerrar o conflito, o governo israelense reafirma seu compromisso em aniquilar o Hamas e recuperar reféns mantidos no território.
A mobilização dos reservistas representa um esforço significativo do governo israelense, que já havia autorizado a convocação de até 60 mil homens. Muitos desses reservistas estão deixando suas vidas cotidianas para retornar ao serviço militar pela quarta ou quinta vez desde o início da guerra, que teve início após um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. A escalada do conflito e suas consequências humanitárias continuam a ser uma preocupação global.