Nesta terça-feira (9), forças militares israelenses invadiram o espaço aéreo do Catar e bombardearam bairros residenciais em Doha, a capital do país. O governo de Israel justificou os ataques como uma ação direcionada a negociadores do Hamas que estavam discutindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza, proposta pelos Estados Unidos. Embora não haja confirmação de mortos ou feridos, colunas de fumaça foram vistas sobre áreas onde se localizam embaixadas, gerando preocupação internacional.
O Ministério das Relações Exteriores do Catar classificou o ataque como um “crime” e uma “violação flagrante” das normas internacionais, ressaltando que as autoridades locais estão tomando medidas para garantir a segurança dos cidadãos. O porta-voz do Irã também criticou a ação israelense, descrevendo-a como uma “violação perigosa” do direito internacional e da soberania nacional do Catar. A escalada de violência na região é alarmante, especialmente após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter autorizado novas operações militares em Gaza.
Os ataques em Doha refletem uma crescente campanha militar de Israel na região, que inclui bombardeios frequentes em Gaza e ações no Líbano, Síria e Iémen. A situação se agrava com a falta de diálogo entre as partes envolvidas, enquanto os Estados Unidos ainda não se pronunciaram sobre o incidente. As tensões entre Israel e seus vizinhos continuam a aumentar, levantando preocupações sobre a estabilidade regional e a possibilidade de um conflito mais amplo.