O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, comentou os números do PIB do Brasil referentes ao segundo trimestre de 2025, que mostraram um crescimento de 0,4%. Ele afirmou que esses resultados confirmam a eficácia da condução da política monetária nacional, que, apesar de ser bastante contracionista, tem levado a um ‘pouso suave’ da atividade econômica. Sidney observou que o consumo das famílias e o setor de serviços continuam resilientes, mesmo diante de sinais de desaceleração em setores como a indústria de transformação e os investimentos.
Os dados divulgados pelo IBGE indicam que o PIB cresceu após um avanço de 1,3% no primeiro trimestre. Sidney destacou que essa performance está alinhada com o cenário projetado pelo Banco Central, que prevê uma desaceleração gradual. Ele também mencionou que a postura cautelosa do Copom, que manteve a Selic em 15% ao ano na última reunião, não deve ser alterada por esses resultados.
O presidente da Febraban expressou a expectativa de que a economia continue moderada no segundo semestre, influenciada pela política monetária e pelo aumento das tarifas comerciais nos Estados Unidos. Ele defendeu que o Brasil deve avançar em condições estruturais para permitir uma flexibilização da política monetária ‘o mais rápido possível’, evitando assim uma desaceleração mais acentuada e indesejada.