A Prefeitura de Iracemápolis, no estado de São Paulo, instituiu um decreto que proíbe o uso de água potável para fins não essenciais, como a lavagem de veículos e calçadas, em decorrência da estiagem. A administração municipal justifica a medida como uma forma de garantir o uso responsável da água, considerando a escassez do recurso. O descumprimento da norma será considerado uma infração gravíssima, sujeita a multas que podem alcançar até R$3.204,5, dependendo do tipo de tarifa.
A fiscalização da nova regra ficará sob a responsabilidade da Guarda Civil Municipal e da Secretaria de Desenvolvimento, Meio Ambiente e Agricultura. A população poderá denunciar possíveis infrações, devendo apresentar provas como fotos ou vídeos, garantindo a preservação da identidade do denunciante. Os canais para denúncias incluem atendimento presencial na prefeitura, telefone e e-mail.
Medidas semelhantes já foram adotadas em cidades vizinhas como Cordeirópolis e Limeira, que também enfrentam problemas relacionados à escassez hídrica. Em Cordeirópolis, por exemplo, cerca de 300 advertências foram emitidas até o final de agosto devido ao descumprimento das proibições. A situação evidencia a crescente preocupação das autoridades com o desperdício de água em um cenário de crise hídrica.