O Irã classificou como ‘injustificável’ a reimposição das sanções da ONU contra seu programa nuclear, que entrou em vigor no último domingo, após o fracasso de negociações com potências ocidentais. O governo iraniano solicitou a outros países que não implementem as medidas, que incluem embargo de armas e bloqueio de ativos, reiterando que seu programa nuclear é de natureza civil. A chancelaria iraniana enfatizou que suas atividades não têm propósito militar.
A economia do Irã já enfrenta um colapso, com o rial atingindo uma mínima histórica em relação ao dólar, elevando os preços de itens essenciais como arroz e carne. Cidadãos expressam preocupação com a possibilidade de um isolamento econômico e político, destacando que a vida cotidiana se tornará insustentável. O impacto das sanções é imediato e gera um clima de incerteza entre a população.
As reações internacionais são diversas: enquanto Reino Unido, França e Alemanha apoiam as sanções, Israel considera a medida um passo importante para impedir o Irã de adquirir armas nucleares. Por outro lado, Rússia e China rejeitam a reimposição das sanções, classificando-as como ilegais. O chanceler russo criticou a política ocidental, sugerindo que isso prejudica soluções construtivas para o conflito.