O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve uma queda de 0,20% na primeira quadrissemana de setembro, após uma retração de 0,44% na quarta quadrissemana de agosto. As informações foram divulgadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 8. Com esse resultado, o IPC-S acumula uma alta de 2,90% nos últimos 12 meses, refletindo variações em diversas classes de despesa.
No levantamento, cinco das oito classes que compõem o índice mostraram acréscimos em suas taxas de variação. O grupo Habitação foi o que mais contribuiu para essa mudança, com a taxa passando de -0,80% para -0,27%. Outros grupos que também apresentaram aumento foram Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, Transportes e Vestuário. Em contrapartida, Despesas Diversas e Saúde e Cuidados Pessoais mostraram recuo nas suas taxas.
As influências positivas no IPC-S vieram principalmente da banana-prata, refeições em bares e restaurantes e creme dental. Por outro lado, tarifas de eletricidade residencial e passagens aéreas puxaram o índice para baixo. Essa dinâmica pode impactar a percepção da inflação entre os consumidores e influenciar as decisões econômicas futuras.