Uma investigação da BBC expôs uma rede de exploração sexual operando em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sob a liderança de um homem que se identifica como ex-motorista de ônibus. Conhecido como ‘Abbey’, ele oferece mulheres vulneráveis para festas sexuais, cobrando preços iniciais de US$ 1 mil. Muitas dessas mulheres acreditavam que viajavam para trabalhar em empregos legítimos, como em hotéis ou supermercados, mas acabaram sendo forçadas a se prostituir.
Os relatos são perturbadores, com mulheres afirmando que foram enganadas e submetidas a condições degradantes. Uma delas, que usou o nome fictício Mia, contou que sua dívida com o líder da rede rapidamente cresceu para mais de US$ 27 mil. Além disso, surgiram denúncias de abusos extremos durante os encontros, incluindo práticas humilhantes e violentas solicitadas por clientes, principalmente europeus.
As implicações dessa investigação são profundas, levantando questões sobre a segurança e os direitos das mulheres em situações vulneráveis. A polícia de Dubai foi contatada pela BBC, mas não respondeu às solicitações sobre as alegações feitas. O caso destaca a necessidade urgente de uma investigação mais rigorosa sobre as redes de exploração sexual e a proteção das vítimas em Dubai e além.