Em São Paulo, uma pessoa morreu e oito foram internadas após consumir bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Os casos, que ocorreram nos primeiros 18 dias de setembro, foram considerados inéditos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), de Campinas. As vítimas, que não pertencem ao grupo de pessoas em situação de rua, apresentaram sintomas graves como náusea, vômito e visão turva.
As intoxicações foram notificadas em cidades como São Paulo, Limeira e Bragança Paulista, envolvendo bebidas como gin, whisky e vodka compradas em conveniências e bares. A secretária nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, alertou sobre a possibilidade de um surto, enfatizando a importância da detecção precoce dos sintomas para o tratamento eficaz. O governo federal e órgãos de saúde, como Anvisa e Ministério da Saúde, foram notificados sobre a situação.
As investigações estão em andamento para determinar a origem exata das bebidas adulteradas e se elas pertencem a um único lote ou a lotes diferentes. Além disso, as autoridades buscam entender a extensão dos casos e se há outros não notificados. Uma reunião do Comitê Técnico do Sistema de Alerta Rápido (SAR) está marcada para o dia 29 de setembro, visando discutir medidas de prevenção e controle frente a essa emergência de saúde pública.