Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 37,8% dos trabalhadores brasileiros estão classificados como informais, com variações significativas entre os estados. No Maranhão, 56,2% dos trabalhadores não têm acesso a benefícios como seguro-desemprego e aposentadoria, enquanto em Santa Catarina esse percentual é de apenas 24,7%. Goiás apresenta uma taxa de informalidade de 35%, acima da média nacional.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL) destaca que a informalidade impacta negativamente a arrecadação fiscal, uma vez que empresas e trabalhadores informais não contribuem com tributos. O presidente da CDL, Geovar Pereira, enfatiza a necessidade de um planejamento estruturado para intensificar a fiscalização e incentivar a formalização. A informalidade não só reduz a produtividade como também perpetua a vulnerabilidade social e amplia a desigualdade.
Estudos internacionais sugerem que combater a informalidade pode aumentar a produtividade e reduzir a desigualdade. O economista Danilo Orsida alerta que o tempo para enfrentar essa questão está se esgotando e que Goiânia deve adotar medidas eficazes para evitar a perda irreversível de competitividade e arrecadação. A CDL defende que uma economia forte depende da legalidade e da concorrência justa entre os negócios.