Na última sexta-feira, a Índia realizou uma cerimônia para a aposentadoria dos caças MiG-21, que voaram pela última vez, encerrando um capítulo significativo na história da força aérea indiana. Conhecidos como ‘caixões voadores’, esses aviões supersônicos, fabricados na Rússia, foram elogiados por seu desempenho, mas também enfrentaram críticas devido ao alarmante número de acidentes, que ultrapassou 400. A despedida ocorreu em uma base aérea em Chandigarh, onde multidões se reuniram para homenagear os dois últimos modelos da frota, que totalizava cerca de 36 aeronaves.
A aposentadoria dos MiG-21 representa uma transição importante para a força aérea da Índia, que agora se volta para uma nova geração de caças mais modernos e seguros. O país tem buscado fortalecer sua capacidade militar através de acordos internacionais e investimentos em tecnologia de defesa, visando não apenas a modernização de sua frota, mas também a melhoria da segurança operacional. Essa mudança é vista como um passo estratégico em um contexto geopolítico cada vez mais complexo na região.
Com a saída dos MiG-21, a Índia se prepara para integrar novos modelos que prometem maior eficiência e segurança. Essa evolução não apenas reflete as necessidades atuais da força aérea indiana, mas também sinaliza um compromisso com a inovação e a colaboração internacional no setor de defesa. O futuro da aviação militar indiana parece promissor, à medida que o país busca se alinhar com as melhores práticas globais.