O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) dará início, no próximo mês, a um estudo preliminar de viabilidade técnica para a criação de um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em um terreno pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), localizado em Mossoró, no Oeste potiguar. Este terreno abriga o Núcleo de Geração e Transferência de Tecnologia em Produção Animal, o que levanta preocupações sobre os possíveis impactos na agricultura local.
A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Faern) expressou sua preocupação com a proposta, afirmando que a instalação do assentamento poderia prejudicar significativamente a produção agrícola na região. A entidade destaca que a área é vital para o desenvolvimento de tecnologias e práticas agrícolas que beneficiam os produtores locais.
As implicações desse estudo podem ser profundas, não apenas para os agricultores da região, mas também para as políticas de reforma agrária no Brasil. A discussão sobre o uso da terra e suas consequências para a agricultura sustentável será central nos próximos meses, à medida que o Incra avança com suas avaliações e a comunidade local se mobiliza em torno do tema.