Um incêndio devastador no Instituto Terapêutico Liberte-se, localizado no Paranoá, Distrito Federal, resultou na morte de cinco pessoas e deixou 11 feridos na madrugada de domingo (31/8). O fogo começou por volta das 3h, quando cerca de 20 internos estavam trancados dentro da clínica, que não possuía saídas de emergência adequadas. O Corpo de Bombeiros conseguiu conter as chamas, mas a falta de segurança no local dificultou o salvamento das vítimas.
As vítimas foram identificadas como Darley Fernandes de Carvalho, José Augusto, Lindemberg Nunes Pinho, Daniel Antunes e João Pedro Santos. Os feridos, com idades entre 21 e 55 anos, foram levados para hospitais regionais. O proprietário da clínica, Douglas Costa de Oliveira Ramos, admitiu que a unidade operava sem alvará e licenciamento do Corpo de Bombeiros, o que levanta questões sobre a segurança e regulamentação de instituições de reabilitação.
A tragédia expõe a falta de fiscalização em clínicas de reabilitação e a necessidade urgente de medidas para garantir a segurança dos internos. A 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá investiga as causas do incêndio, enquanto relatos de sobreviventes revelam momentos de terror e a crítica situação das condições de segurança na clínica. O caso levanta preocupações sobre a proteção dos dependentes químicos em recuperação e a responsabilidade das autoridades competentes.