A imagem do corpo de Alan Kurdi, um menino sírio de três anos, encontrado na praia da Turquia há dez anos, tornou-se um símbolo poderoso da crise migratória que afetou a Europa. O naufrágio que resultou em sua morte fez parte de um êxodo massivo em 2015, quando mais de 1,3 milhão de refugiados tentaram chegar ao continente em busca de segurança. A foto, capturada pela fotógrafa Nilufer Demir, sensibilizou líderes mundiais e alterou a forma como a Europa lidava com a imigração.
Alan e sua família tentavam escapar da guerra civil na Síria, mas tragicamente se afogaram durante a travessia para a Grécia. A imagem impactante levou a uma onda de solidariedade e mudanças nas políticas migratórias na época, embora a situação atual permaneça complexa. Apesar da diminuição no número de chegadas de migrantes nos últimos anos, o aumento de movimentos anti-imigração e a falta de uma política comum na União Europeia refletem os desafios persistentes enfrentados por refugiados.
Uma década após a tragédia, as rotas migratórias se diversificaram, mas continuam perigosas. A crise de 2015 não apenas expôs as falhas nas políticas europeias, mas também alimentou o crescimento de partidos extremistas que se opõem à imigração. A história de Alan Kurdi permanece relevante, lembrando o custo humano das crises migratórias e a necessidade urgente de soluções eficazes e humanitárias.