A deputada Ilhan Omar, representante do estado de Minnesota, afirmou que a morte do ativista conservador Charlie Kirk foi uma tragédia, mas ressaltou que não há legado a ser honrado. Em entrevista ao ex-apresentador da CNN Don Lemon, Omar expressou solidariedade à família de Kirk, lamentando a forma como ele foi morto. No entanto, ela condenou o histórico de Kirk, caracterizando-o como repleto de preconceito, ódio e supremacia branca.
Omar destacou que, como mulher negra e muçulmana nos Estados Unidos, recusa-se a suavizar ou alterar sua avaliação sobre Kirk para agradar seus defensores. Ela criticou a tentativa de alguns grupos conservadores de desviar o foco da violência política para atacar opositores, afirmando que o problema real está na cultura de violência promovida por jovens brancos armados. A parlamentar também enfrentou críticas e um processo no Comitê de Ética da Câmara por suas declarações anteriores sobre Kirk.
A assessoria de Omar reforçou que ela condenou o assassinato de Kirk e expressou condolências diversas vezes, acusando veículos da direita de distorcerem suas palavras e colocarem sua segurança em risco. O episódio evidencia a polarização política nos Estados Unidos e levanta debates sobre discurso político, violência e responsabilidade pública.